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“sentenças de morte” FICA A DICA

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Sabe quais são as “sentenças de morte” das marcas nas redes sociais?

As redes sociais acabam por se assumir como uma “faca de dois gumes”. Tanto podem projectar uma marca e colocá-la no centro das discussões por uma campanha de sucesso, como arruinar o trabalho de meses por causa de um “simples” detalhe. É sabido que as gafes online já provocaram processos judiciais, perda de seguidores, de consumidores, má reputação e constrangedores pedidos públicos de desculpas. Em colaboração com Marco Gomes, criador do sistema de publicidade para media sociais boo-box, a Exame brasileira elaborou uma lista de erros que podem denegrir a imagem de uma marca, no online e fora dele. Saiba quais são.
1. Fazer spam
Mensagens automáticas e generalizadas irritam os seguidores. O mesmo se passa com o envio de emails não autorizados. Se as marcas querem a atenção e o respeito dos seus consumidores, devem ser autênticas e transparentes.
2. Entrar em discussões polémicas
Rebater ou discutir temas polémicos nas redes sociais pode prejudicar uma marca, se ela não possuir um posicionamento claro, público e conhecido dos consumidores. Isto não significa que as marcas se devam abster de participar em discussões, mas devem ter cuidado.
3. Demorar a actualizar perfis
Perfis desactualizados dão a impressão de atraso e descuido. Nas redes sociais é preciso estar presente e ser ágil nas respostas. As marcas devem fazer um planeamento para actualizar os seus perfis, pelo menos, uma vez por dia. Caso contrário, devem desactivá-los. É arriscado fazê-lo com uma periodicidade semanal ou mensal.
4. Fazer um post de cinco em cinco minutos
«As pessoas normalmente pecam mais pela falta do que pelo excesso, mas ambos são prejudiciais», garante Marco Gomes. “Actualizar diariamente” não significa inundar a timeline dos seguidores com mensagens.
5. Erros ortográficos
São feios em qualquer lugar. Leia os conteúdos mais do que uma vez, com atenção, e reveja sempre os textos antes de publicá-los. Evite o “Caps Lock”.
6. Dar prioridade a feedbacks negativos
«Os feedbacks negativos são tão importantes como os positivos. Um erro muito comum é ver o problema de uma pessoa como prioridade e tratá-la de forma diferente por isso», adianta o responsável pela boo-box, que defende que as marcas não precisam «dos feedbacks negativos em público». O importante, continua, é mostrar a esses utilizadores qual o melhor caminho para verem o seu problema resolvido.
7. Não ter conteúdos interessantes
Os perfis nas redes sociais devem ser um reflexo da identidade da marca. Elas devem fazer promoções, divulgar condições especiais de compra e pagamento, mas também apresentar conteúdos relevantes sobre o universo que as rodeia, marcando presença no quotidiano dos seus clientes.
8. Fazer críticas a concorrentes
Criticar concorrentes e ser arrogante em relação a outras marcas do mesmo segmento pode chamar ainda mais atenção… para a concorrência.
9. Responder de forma rude
Ser rude quando um cliente fala mal de um produto só piora a situação. Há que entender qual a razão do descontentamento e ajudar no que for preciso. Jamais deve ser usada a ironia ou o duplo sentido para convencer um cliente de que ele está errado.
10. Ter uma linha de comunicação confusa
Calão, palavrões e linguagem demasiado formal podem ser deslizes se não estiverem em linha com a comunicação da marca. As marcas devem conhecer o seu público e saber como ele comunica, de forma a impactá-lo sem constrangimentos.
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Fica ai a dica

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Comentários em fotos do Facebook afetam amizades e até emprego


Segundo pesquisadores, imagem de perfil deve estar relacionada às atividades mais presentes na vida do usuário. Foto: Dave Delaney/Flickr.com/Divulgação

Segundo pesquisadores, imagem de perfil deve estar relacionada às atividades mais presentes na vida do usuário
Foto: Dave Delaney/Flickr.com/Divulgação

Ficar bem na foto do perfil do Facebook e conseguir comentários positivos sobre a imagem pode ajudar na hora de conseguir novos amigos, e até um emprego, concluíram pesquisadores da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos. Rede social com quase 1 bilhão de usuários, o site de relacionamentos é frequentemente utilizado por empresas para avaliar candidatos.
Segundo os pesquisadores Seoyeon Hong e Kevin Wise, usuários do Facebook que têm fotos que exprimem melhor o seu perfil social acabam obtendo mais comentários positivos. Como consequência, são vistos como mais atraentes física e socialmente do que aqueles que exibem críticas.
"As pessoas tendem a confiar mais nas informações geradas por terceiros do que naquelas publicadas pelo próprio dono do perfil. Em outras palavras, as opiniões dos outros importam mais do que a apresentação escrita pelo candidato. Assim, para quem quer causar uma boa impressão no Facebook, estar consciente da impressão que os outros expressam sobre ele é fundamental", diz Hong.
Para a pesquisa, mais de 100 estudantes viram a foto no Facebook de uma mesma pessoa. Os comentários, no entanto, variavam, bem como a relação entre a foto e o usuário, as "deixas sociais" que aparecem na foto e representam o dono do perfil - por exemplo, um músico com boa representatividade apareceria tocando um instrumento, um atleta, praticando um esporte, e assim por diante.
Hong diz que as fotos que estão mais relacionadas com as informações de perfil foram melhor avaliadas do que simples retratos publicados no site.
"Essa descoberta mostra como é importante apresentar-se de forma estratégica no Facebook. Se você quer ser percebido positivamente pelas pessoas que acessam o seu perfil, incluindo amigos e empregadores em potencial, é importante incluir fotos que tenham uma relação positiva com a pessoa e suas atividades. Além disso, os comentários devem ser monitorados com cuidado", diz o pesquisador.
De acordo com Hong, comentários positivos ajudam, mas os negativos têm um poder bem maior de prejudicar, mesmo que sejam "bobos" ou sarcásticos.
As fotos de perfil são as primeira encontradas pelos visitantes. O estudo foi publicado no jornal Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking.

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Confira 15 dicas para deixar o Windows XP mais rápido

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Olá, leitores.
O desempenho do computador sempre foi um dos grandes motivos de reclamação dos usuários, seja em empresas ou em casa. Essa queixa frequentemente é acompanhada da expressão: “quando eu comprei não era lento assim”. A afirmação tem seu fundo de verdade, pois o computador vai acumulando “lixo”, que compromete seu desempenho. Por isso dedico a coluna a dicas válidas para Windows XP e Windows Vista de como deixar seu PC mais rápido, apenas com ajustes e limpeza no sistema.
>>> Faxina geral
Com o passar do tempo, o computador começa a ficar lento por uma série de fatores: arquivos temporários em excesso, resquícios de softwares instalados e depois removidos nos registros do Windows e muitos programas iniciando juntamente com o computador, por exemplo. Veja abaixo como resolver.

1) Faxina no registro
O registro do Windows é responsável por armazenar uma série de parâmetros indispensáveis para que o sistema operacional e muitos aplicativos funcionem. À medida que instalamos programas, algumas informações são armazenadas no registro e nem sempre são removidas quando os programas são desinstalados.

O MVRegClean faz uma varredura completa, procurando registros fantasmas e oferecendo a possibilidade de limpeza. Na interface do aplicativo existe um botão de backup -- recomendo que ele seja usado antes da limpeza. A imagem abaixo mostra um PC depois de muito uso sem qualquer limpeza no registro. Repare na quantidade de problemas.

Foto: Reprodução

MVRegClean em ação: programa encontra diversos problemas no registro do Windows, que certamente deixam o Windows mais devagar. (Foto: Reprodução )


Se você não quiser usar o MVRegClean , pode optar pelo RegSeeker, que também é gratuito e tem opção de idioma em português.

2)Faxina no PC
A eliminação de arquivos temporários e outros arquivos que podem deixar o PC lento pode ser executada manualmente. Porém, a tarefa fica mais fácil se usarmos alguns programas para desempenhar essa função, como o CCleaner.
Ele é completo e possui diversas configurações interessantes, como a opção de remover os desinstaladores de pacotes de atualizações, que retira do HD (disco rígido) os programas responsáveis pela remoção das atualizações do Windows.

Que fique claro: remover esses pacotes impossibilita que qualquer atualização do sistema seja desfeita. Desde que o risco seja entendido, essa é uma pratica que recomendo em sistemas que não apresentam instabilidades após uma atualização.
Foto: Reprodução

O CCleaner é uma ferramenta bastante útil para a faxina do PC. (Foto: Reprodução )

Outros programas com essa mesma função são o Glary Utilities e o Advanced Systemcare. Por fim, não posso deixar de falar de uma ferramenta interessante e da própria Microsoft, o Windows Live OneCare. Para realizar a instalação dele é preciso usar o Internet Explorer, pois o aplicativo roda on-line diretamente do navegador.

3) Remoção de programas e componentes do Windows
Ao abrir o painel de controle (clique em iniciar > configurações > painel de controle) abra o atalho para Adicionar e Remover Programas e siga os passos abaixo:

- Clique em adicionar e remover componentes do Windows e desmarque os programas que você não usa. Recomendo remover o Outlook Express (caso não use) o Windows Messenger (versão antiga para o atual Windows Live Messenger) e, se estiver habilitado, recomendo também remover o serviço de FAX e o Internet Information Services. Clique em avançar e siga os passos apresentados na tela.

- Finalizada a remoção, será necessário reiniciar o PC. Quando o PC reiniciar, o próximo passo é remover programas que você não usa.

- Veja na lista de aplicativos o que não usa no PC e remova. Muita atenção com programas antivírus e principalmente o Java e o Microsoft.NET Framework. Esses programas são básicos para que diversos outros softwares venham a funcionar.

- Após remover os programas é importante realizar novamente o rastreamento e limpeza do registro do Windows.

4)Desfragmentação do disco
Apesar de o Windows ter um desfragmentador de disco próprio, recomendo usar o Defraggler, que é simples e executa a desfragmentação de forma rápida a eficiente. Após a instalação do programa, basta clicar no botão analisar para que ele verifique o disco do PC. Em seguida, clique em desfragmentar. Sugiro que não use o PC durante esse processo. O computador ficará sensivelmente mais lento, pois o acesso ao HD será muito intenso.

Foto: Reprodução

Defraggler é do mesmo desenvolvedor do CCleaner e cumpre bem seu papel na hora de desfragmentar o disco. (Foto: Reprodução)

Todos esses procedimentos irão remover os lixos do PC e trará uma sensação de melhor desempenho. Recomendo que eles sejam executados pelo menos uma vez por mês, evitando que o constante uso venha a prejudicar o desempenho do PC.
>>> Sistema mais leve e rápido
Mesmo o sistema estando limpo não é garantido o máximo desempenho do PC. Existem dicas e macetes que podem deixar o computador mais rápido, como explico abaixo.

Indico o programa TweakNow PowerPack, uma ferramenta completa para refinar o sistema Operacional. Na verdade, essa ferramenta agrupa diversos tipos de configuração que ficam alojadas em lugares não tão triviais do sistema, deixando tudo a mão para o usuário.
Foto: Reprodução

O TweakNow PowerPack agrupa diversas configurações do Windows em uma única tela. (Foto: Reprodução )

Após a instalação, a primeira coisa a fazer é conferir a aba startup manager para retirar programas desnecessários da inicialização do computador. Observe a lista de aplicativos que iniciam com o PC e deixe marcado apenas aquilo que julgar essencial. Eu costumo deixar a lista vazia, reduzindo ao máximo o tempo gasto com a inicialização do sistema.

Outra ferramenta interessante do TweakNow PowerPack é o Quick TuneUp, que faz uma varredura do PC para deixar seu desempenho mais satisfatório. Basta clicar no botão analyze e depois no botão fix and clean.

A aba Windows Secret tem diversas configurações do Windows, como, por exemplo, as configurações do menu iniciar (startup menu), onde é possível diminuir a quantidade de itens exibidos no menu.

Aspectos visuais são determinantes no desempenho do sistema. Por isso é sempre bom pesar o que vale mais: um computador rápido, mas com visual prejudicado, ou um PC lento com visual rebuscado. Se você tem um hardware mais limitado pode abrir mão de efeitos visuais para deixar o sistema mais rápido. Para isso, faça o seguinte.

- Clique em Iniciar > Configurações > Painel de Controle > Sistema.
- Na janela que se abrirá, selecione a aba Avançado.
- Na opção Desempenho, clique em Configurações.
- Na aba Efeitos visuais, desabilite os efeitos que você considera menos importantes — se preferir desabilitar todos, basta selecionar ajustar para o melhor desempenho.
- Desabilite também o recurso de Desktop Offline
- Clique em Iniciar > Configurações > Painel de Controle > Vídeo.
- Clique na aba Área de Trabalho e, na sequência, no botão Personalizar Área de Trabalho.
- Clique na aba Web e, em seguida, no botão Propriedades.
- Desabilite o item Tornar esta página disponível offline.
- Clique em OK.
- Volte na aba Geral.
- Aproveite para desabilitar o campo Executar o assistente para limpeza a cada 60 dias, que também consome recursos de seu PC.

Para melhorar o desempenho do PC é imprescindível entender como funciona a memória virtual. Para isso, clique aqui e leia uma coluna sobre o tema.
>>>Considerações finais
Não posso deixar de dizer que é imprescindível manter o sistema operacional sempre atualizado com um programa antivírus rodando e também atualizado. Também é importante ficar atendo à idade do hardware. As peças sofrem desgaste natural com o passar do tempo e podem apresentar mau funcionamento ou lentidão. HDs antigos podem ficar lentos, começam a falhar e o risco de perder os dados passa a ser grande.
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Andrew Keen mete o pau nas redes sociais

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Deu hoje no Globo. Recomendo. Li o outro livro do Keen, ainda não li o novo. Mas vou ler. Para ler o artigo é só passar a mãozinha.
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Reportagem do CQC sobre pedofilia

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O submundo no Twitter

A compra e venda de seguidores virou moda no microblog, mas a prática pode arruinar as estratégias digitais das empresas.

Por mauricio henrique
Séculos antes de Cristo, mesmo um grego eremita sem parentes ou amigos poderia ter um funeral movimentado. Bastava que reservasse uma verba para as carpideiras, mulheres pagas para entoar cânticos e chorar no rito fúnebre. A prática era tão disseminada que o legislador Sólon (638-558 a.C.) proibiu pessoas que não fossem parentes do falecido de entrar nas casas onde ocorriam os velórios. Esse parece ser o registro da primeira tentativa de regular o controverso mercado da popularidade, que se transformou profundamente ao longo do tempo – é cada vez mais comum a contratação de claques para animar comícios políticos e de celebridades que cobram para prestigiar um evento social ou promover uma casa noturna, por exemplo. 
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Na web, o mais recente passo dessa evolução envolve as redes sociais. Acredite ou não, já é possível comprar um seguidor no Twitter por menos de R$ 0,01. O comércio de perfis se disseminou tanto entre os usuários do microblog que resultou em uma infinidade de contas infladas artificialmente, o que coloca em xeque a estratégia de marketing das empresas na internet, além de lançar dúvidas sobre a credibilidade do próprio Twitter. Embora esse tipo de expediente tenha sido proibido pelas normas de conduta do Twitter, empresa presidida pelo executivo americano Dick Costolo, o obscuro mercado da popularidade ganha força. Os dados a esse respeito são difusos, mas uma pesquisa recente do instituto americano Barracuda Labs, especializado em redes sociais, iluminou o tema. 
O levantamento mostrou que contas falsas criadas para incrementar o número de seguidores no microblog têm, em média, apenas 19 semanas. Mais: 61% foram criadas há menos de três meses. Outro sinal de crescimento vem da velha lei da oferta e procura, que gradativamente derruba os preços desse tráfico de fãs até patamares irrisórios. Comerciantes do site Fiverr, especializado em ofertas de perfis, oferecem até 32 mil seguidores pelo valor de US$ 5. Ou seja, o preço unitário é de US$ 0,00016 (um centavo de dólar compra 63 perfis). A maioria das páginas com ofertas de “followers” no Fiverr possui comentários positivos dos clientes do site, o que indica que muitos não veem problema em recorrer a esse tipo de medida. 
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Desfocado: o Twitter, presidido por Dick Costolo (acima), condena o comércio de seguidores.
Também é comum o oferecimento de “curtidas” numa página institucional (fan page) do Facebook. Contatados pela DINHEIRO, Twitter e Facebook não comentaram o assunto. Com preços não tão atrativos quanto os do Fiverr, mas com o diferencial de arregimentar usuários locais, alguns jovens empreendedores brasileiros resolveram aproveitar a onda. Um deles é Bruno Maciel, 22 anos, de Formiga (MG), cidade que fica a cerca de 200 quilômetros de Belo Horizonte. Há três anos nesse ramo, Maciel é o proprietário dos sites Big Follow e Mais Followers, que oferecem cinco mil seguidores por R$ 500. Ele, no entanto, nega ser um “vendedor de seguidores”. Maciel descreve seu serviço como uma forma de aproximar as pessoas. 
“A fórmula mágica nesse relacionamento é conseguir seguidores e mantê-los unidos até que o meu cliente crie luz própria e consiga, independentemente de meus serviços, usuários de toda a ordem”, diz ele. Seja como for, o fato é que comercializar seguidores dá retorno aos criadores dos serviços. O ator Orlando Maciel, 17 anos, é proprietário do site TwitterMass, que vende cinco mil seguidores por R$ 120. Ele próprio se beneficia do seu sistema, criado há cerca de um ano – tem 234 mil seguidores, o dobro do comediante Beto Silva, do programa Casseta & Planeta, da Rede Globo. O comércio de seguidores virou moda, mas isso pode ser um tiro no pé, pois se volta contra a reputação de quem se serviu do expediente. 
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Um dos motivos é que é embaraçoso explicar que, para ser popular, foi necessário recorrer à compra de seguidores. “A rede social está vinculada à sociabilidade, e isso não se faz com moeda”, afirma Beth Saad, professora da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora de redes sociais. Pollyana Ferrari, professora da PUC-SP e consultora de mídias sociais, concorda com Beth e destaca outro aspecto. Muitos publicitários acreditariam que começar um perfil de uma grande empresa com poucos seguidores seria “um mico”, o que alimenta os serviços de compra e venda. “Uma empresa deve construir uma relação aos poucos com os usuários”, afirma Pollyana. “Não adianta nada dar um salto no número de fãs do dia para a noite.” 
Segundo Pollyana, usuários experientes detectam facilmente quem adquire seguidores pela alta quantidade de perfis falsos. Há até uma ferramenta para auxiliar nesse processo. A start-up americana Status People lançou recentemente um recurso chamado Fake Followers Check, que promete fazer essa averiguação. Como esses usuários comprados são inativos, falsos ou só leem em outro idioma, as ações de marketing feitas na rede social podem ser prejudicadas. “Isso bagunça os relatórios e métricas”, afirma Patricia Moura, professora de mídias sociais da universidade carioca Estácio de Sá. Um episódio recente com o candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, ajuda a conhecer melhor as armadilhas que estão no caminho das redes sociais. 
O comitê de campanha passou por um grande constrangimento com a revelação de que o número de seguidores da conta de Romney no microblog cresceu 17% num único dia, 21 de julho. Um em cada quatro desses novos seguidores não tinha nenhum post no Twitter, num claro indício de que o perfil havia sido turbinado artificialmente. O comando do partido Republicano negou a compra de seguidores. “Se Twitter vencesse eleição, Lady Gaga ou Justin Bieber estariam governando o país”, disse Zac Moffatt, diretor de ações digitais da campanha de Romney, tentando minimizar a situação. Com a disseminação desse tipo de negócio na rede, quem deveria também estar preocupado é o próprio Twitter, de acordo com Alexandre Espírito Santo, professor de finanças do IBMEC: “Um dos artigos mais caros de uma empresa é a credibilidade, ainda mais no caso de redes sociais”, afirma.
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